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segunda-feira, 25 de março de 2013

HADDAD REATIVA NEGOCIAÇÃO PERMANENTE COM SERVIDORES, QUE JÁ AMEAÇAM GREV

Sindicato reivindica correção inflacionária, reposição de perdas da gestão Serra/Kassab e 10% de aumento real

Por: Raimundo Oliveira
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O prefeito Fernando Haddad (PT) reinstala hoje (25) o Sistema de Negociação Permanente (Sinp) com o funcionalismo municipal - desativado na gestão José Serra (PSDB)/Gilberto Kassab (PSD) - sob ameaça de enfrentar, já no mês que vem, uma greve de servidores por aumento de salários.

O Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep) está reivindicando correção inflacionária de 2011 a abril de 2013 (17,82%), mais 10% de aumento real, mais reposição das perdas do governo anterior. Entre 2005 e 2012, os trabalhadores tiveram reajuste anual máximo de 0,01%. A data base é maio.

Segundo a presidente do Sindsep, Irene Batista, as perdas acumuladas nesse período são de 46,51%.

A proposta de paralisação, segundo Irene, foi aprovada em assembleia no último sábado (23) e inclui também a adoção de um piso com base no salário mínimo definido pelo governo estadual (R$ 755).

De acordo com Irene, a prefeitura paga um piso de R$ 440 para os servidores com nível 1, o mais baixo da administração, mais complementos que elevam o salário mensal a um patamar igual ao do salário mínimo (R$ 678).

“Desde janeiro estamos solicitando audiência com o prefeito para discutirmos sobre a situação dos servidores municipais e sobre as reivindicações da categoria, mas ele nunca nos recebeu, sempre manda o secretário de Governo (Antonio Donato) ou de Planejamento (Leda Paulani)”, disse a presidente do Sindsep.

Segundo Irene, a pauta de reivindicações com o índice unificado de 27,82% de reajuste e aumento real para a campanha salarial de 2013 será entregue novamente hoje à prefeitura.

Fonte: Rede Brasil Atual


COMENTÁRIO: Interessante esta abertura. Como o que se preza, o PT nunca deveria ter feito o que fez, vetando metade da PL aprovada pela Câmara. Com isto, ganha-se um tempo para uma greve ou adia um aumento de salário. Estratégia interessante e prevista.
LEMBRETE: são para funcionalismo em geral e não especificamente a Educação.

terça-feira, 19 de março de 2013

Ministério da Educação derruba obrigatoriedade de férias durante Copa


O Ministério da Educação tornou sem efeito artigo da Lei Geral da Copa que obriga escolas públicas e particulares a darem férias a seus alunos durante todo o período do Mundial de 2014.
Aloizio Mercadante, Ministro da Educação, homologou recomendação do Conselho Nacional de Educação (CNE) para que as entidades de ensino continuem com autonomia para definir o período de férias.
O CNE havia entendido que a lei Geral da Copa não pode ir contra a lei de Diretrizes e Bases da Educação, que não foi revogada e dá aos sistemas de ensino liberdade para adequar o calendário escolar às necessidades locais.
Assinada no último dia 15 e publicada nesta terça no Diário Oficial da União, a homologação recomenda, no entanto, que as entidades de ensino de cidades que receberão jogos da Copa façam eventuais ajustes em seu calendário escolar. Ou seja, terão liberdade de escolha, não sendo obrigadas a acatar a vontade da Fifa.
Veja abaixo a homologação assinada por Mercadante.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Haddad quer transformar CEUs em centros de formação de professores

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, pretende transformar os CEUs (Centros de Educação Unificados) em centros de formação de professores da rede municipal de ensino. A ideia, apresentada em um debate organizado pelo Inspirare/Porvir e pelo movimento Todos Pela Educação, é fazer com que os CEUs se tornem polos da UAB (Universidade Aberta do Brasil), sistema de educação a distância que integra universidades públicas
Segundo o prefeito, a inclusão dos CEUs no sistema pode facilitar o acesso dos professores de escolas públicas a cursos de mestrado. "O professor tem que se sentir pertencente a um centro de formação. Nós já estamos fazendo o credenciamento e convocando universidades para início imediato", disse Haddad
Acompanhado de seu secretário de Educação, Cesar Callegari, Haddad também anunciou a concessão de bolsas para estudantes de licenciatura que fizerem estágio em escolas públicas. O prefeito pretende que os estudantes atuem na ampliação do horário de aulas de 4h para 7h em parte das escolas, no âmbito do programa Mais Educação, do governo federal.
A previsão é que sejam concedidas 3.000 bolsas do Pibid (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) para os estagiários, que não deverão atuar nas salas de aula, mas em outros equipamentos públicos dentro e fora da escola, como bibliotecas, praças e museus – o que Haddad chamou de "cidade educadora". O prefeito disse que o programa deve começar nas escolas com o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
"As pessoas que saem das escolas devem sair como cidadãos paulistanos, que cuidam das ruas, que obedecem as leis, que respeitem os idosos, as mulheres grávidas, os pedestres. Eles precisam conhecer a cidade, porque quem não conhece a cidade, não cuida dela", disse Oded Grajew, da rede Nossa São Paulo.
Haddad e Callegari voltaram a defender a adoção de parcerias com empresas para combater o falta de vagas em creches. O secretário repetiu que, sozinha, a Prefeitura não conseguirá zerar o déficit de cerca de 100 mil vagas. A prefeitura promete construir 200 novas creches, o que acrescentaria 30 mil novas vagas ao sistema."O governo vai fazer a sua parte para expandir, qualificar e manter a rede conveniada, mas acreditamos que uma quantidade grande de empresas pode ter o apoio técnico e financeiro da Secretaria para oferecer essas vagas para os filhos de seus funcionários e para as crianças da comunidade do entorno", disse Callegari.
*Com informações do Porvir

FONTE: UOL/EDUCAÇÃO

Comentário: A Formação no Magistério é imprescindível, isto não discuto. Como fazê-la? Isto é uma dúvida que perdurará por muito tempo. Dentro do horário: prejuízo de aulas para o aluno. Fora: professores que acumulam aulas em outras redes ou serviços. À distância: talvez seja a solução mais viável (apesar de achar que se perde a qualidade (por mais que tentem me convencer sempre acharei isto).
Outra: aumento de tempo da criança na escola para 7 horas. Compreendo que devemos tirar as crianças das ruas. Mas também desobriga os pais, do "mundo moderno", a EDUCAREM seus filhos colocando esta obrigação praticamente na escola (pois ficam a maior parte do tempo. É lastimável que ainda tenhamos que ver, ouvir e sentir isto também.
Lembremos que para tudo isto requer investimento! Sim, muito dinheiro! E isto, a Prefeitura já disse que não tem!

Professor da rede pública terá prazo para se formar, mas não será punido

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (12) um projeto de lei que fixa prazo de seis anos para os professores da educação básica com formação em nível médio concluírem curso de licenciatura. O texto do PL 5395/09, enviado pelo governo, segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.
A medida vale para docentes que que possuem apenas o ensino médio e atuam em creches, na pré-escola e nos anos iniciais do ensino fundamental. Apesar do estabelecimento do prazo, os deputados derrubaram a penalidade para o professor que não cumprir a determinação. O texto previa que o professor que não se formasse perderia o direito de lecionar
Segundo a relatora do projeto na Comissão de Educação e Cultura da Câmara, deputada Fátima Bezerra (PT-RN), não é possível inabilitar professores aprovados em concurso e trabalhando em etapa adequada para sua formação. Para a deputada, a punição afetaria "direitos adquiridos". "O professor não pode ser punido se não tiver concluído sua formação por algum motivo". A deputada argumentou que há dificuldades de acesso ao ensino superior em diversos locais do país.

Educação infantil e especializada

Uma emenda inserida no texto pelo Senado define uma carga horária mínima anual de 800 horas para a educação infantil. A jornada deverá ser distribuída em um mínimo de 200 dias de trabalho; atendimento à criança dentro de um mínimo de quatro horas para o turno parcial e sete horas para o integral; controle de frequência na pré-escola (60% de comparecimento); e expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança.
O projeto aprovado também amplia o conceito de alunos especiais. Além daqueles com deficiência, já contemplados, são incluídos aqueles com transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. Eles deverão contar com atendimento educacional especializado em todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino.
O texto aprovado também prevê a realização de recenseamento anual de crianças e adolescentes em idade escolar, assim como de jovens e adultos que não concluíram a educação básica. A pesquisa prevista na lei era restrita ao ensino fundamental.

LDB

O texto aprovado altera a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), cuja redação será adequada à Lei do Fundeb (11.494/07), que estende a educação obrigatória e gratuita dos 5 aos 15 anos para 4 a 17 anos.
Para outros trabalhadores em educação, com curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim, o texto aprovado prevê formação que inclua habilitações tecnológicas. Essa formação continuada poderá ocorrer no local de trabalho ou em instituições de educação básica e superior.

*Com informações da Agência Câmara
FONTE: UOL
Comentários: É correto exigir uma qualificação maior. Isto não nego. Exigir um tempo maior para se formar também. Mas, como explicar uma qualificação universitária maior (6 anos quando a média é 4) com salários de nível médio? Quem em sua sã consciência iria investir numa carreira que exige qualificação e dedicação por outra com menor tempo e condições de salários melhores?
Isto sem contar a falta de incentivo, a violência e a discriminação social (o professor não é mais visto como um amigo e sim como um folgado que tem duas férias no ano e trabalha meio período).
Continuamos navegando contra a maré...

sábado, 9 de março de 2013

Cresce número de alunos da rede estadual com baixo conhecimento


09/03/2013 - 05h00

FÁBIO TAKAHASHI

DE SÃO PAULO
O número de estudantes da rede estadual com conhecimento insuficiente no ensino fundamental aumentou em 2012, aponta avaliação do próprio governo. Já no ensino médio caiu.
Os dados foram divulgados pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB) ontem à noite. A base é o Saresp, avaliação do governo que prevê provas de português e de matemática.
Segundo o levantamento, a proporção de alunos "abaixo do básico" em matemática no 5º ano do fundamental aumentou 7% em um ano. Agora, são 27,9% no patamar mais baixo da escala. Nele, diz o governo, o estudante demonstra "domínio insuficiente" dos conteúdos para a série em que se encontra.
No patamar mais alto, o "avançado", a proporção foi de 9,6% para 9,7%.
Já no ensino médio, a proporção de alunos com conhecimento abaixo do esperado caiu de 58,4% para 55,8% em matemática. A variação em português foi similar, ainda que com intensidade menor.
Editoria de Arte/Folhapress
A Secretaria Estadual da Educação, em nota, afirma que investigará as causas das quedas, para então "intensificar as ações pedagógicas". A pasta disse ainda esperar que os indicadores melhorem com a ampliação das avaliações que ajudam a determinar quais estudantes passarão por recuperação.
Até 2012, a ferramenta era utilizada no 6º e 7º anos do fundamental e nos dois primeiros anos do ensino médio. Agora, será usada em todas as séries a partir do 6º ano. "No geral, vemos um cenário de estabilização. Num patamar baixo", diz o pesquisador Ocimar Alavarse, da USP.
"O Estado fez mudanças, implementou apostilas, e o resultado não está aparecendo. Ao que parece, é preciso repensar todas as políticas."
A variação da qualidade da educação no Estado diverge do que é visto no restante do país, onde o ensino médio está estagnado e o fundamental, melhorando. As metodologias, porém, são diferentes.
EXIGÊNCIA MENOR
A exigência do governo estadual para definir se o aluno tem conhecimento suficiente é menor do que a fixada por pesquisadores da área.
Numa escala de 0 a 500 pontos, o Estado entende que o aluno já tem conhecimentos suficientes a partir do 175, em matemática no 5º ano do ensino fundamental.
Para a ONG Todos pela Educação, que reúne pesquisadores, gestores e empresários, o esperado é que o aluno tenha 225 pontos. Se adotada essa lógica, a proporção com conhecimento insuficiente subiria dos 27,9% para 63,3%. No ensino médio, iria a 95,2%.

FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO


N.DO BLOG: Se observarmos bem, teremos duas posições que dizem a mesma coisa. Uma é otimista (do Governos, óbvio) e a outra da Folha (um pouco mais pessimista). Os dados reais mostram que apesar da pequeníssima melhora houve realmente um avanço.
Quem trabalha em sala de aula não percebeu. Confesso que até eu! Senti uma melhora ao analisar os dados da escola. Apesar das estatísticas serem claras, também sei que é fácil de serem manipuladas. Se analisarmos os dados de uma escola, dificilmente os resultados da última sondagem do ano (geralmente em novembro) é de acordo com os resultados do Conselho de Classe (no final de novembro). Como num prazo de menos que 10 dias há alterações significantes? Observei isto na prática. Escolas com 1 a 2% de retenção nas sondagens aparecem zeradas (isto mesmo!) com 100% de promoção?
Pois é... As escolas que possuem estas estatísticas que mostrem sua cara!
Fica a minha indignação! E com isto, A ESCOLA PÚBLICA ESTÁ MELHORANDO!!!!