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sábado, 28 de abril de 2012

Eleições do Conselho Geral do SINPEEM

Apesar do atraso, agradeço aos meus eleitores que votaram e confiaram mais uma vez em mim para o biênio de 2013/2014 para o Conselho Geral do SINPEEM no qual fiquei em 3º lugar para a região Sapopemba/Vila Prudente. Eis os 5 primeiros:


ÁREA VIII – VILA PRUDENTE E SAPOPEMBA
CONSELHEIROS ELEITOS
MATIAS VIEIRA .........................................................556
CLEONICE HELENA OLIVEIRA DA SILVA ............422
WILSON AKIO KYOMEN .........................................421
DEISE OLÍMPIA FERREIRA .......................................421
EDITH BATISTA BRIA ................................................412

INCLUSÃO OU EXCLUSÃO???

Fica difícil colocar tal assunto por se tratar de um fato onde trabalho. Nesta semana presenciei algo que me chocou e acho que chocaria à todos que presenciassem tal situação:
Uma aluna surda, com 7 anos que possui problemas disciplinares gerados por falta de apoio familiar sendo transferida de escola para "melhor" aprendizagem numa escola bilíngue (libras e escrita) bem distante de onde mora. Tudo isto alegando-se que ela terá melhor suporte pois a escola não possui estes recursos. Até aqui, podemos dizer que a escola está pensando no "melhor" para a aluna?
Sabemos da falta de recursos das escolas públicas em especial  as do Estado (São Paulo). Nota-se que há dificuldades para professores/funcionários/coordenação/gestores de aceitarem alunos que necessitem de apoio. (Engraçado: será que todos tem que pensar assim a não ser que tenham passado por isto, como um ente querido ou alguém da família?). Talvez seja realmente o melhor para ela pois terá o suporte que necessita. Conheço o trabalho desenvolvido pelos CEFAIs (da Prefeitura de São Paulo) onde muitos possuem um trabalho sério visando a inclusão (pois os alunos frequentam aulas com os demais alunos e desenvolvimento de suas necessidades especiais no contraturno).
Até aqui, nada contra! Se não fosse cercado e repleto de detalhes. Resumindo: a aluna estava sendo assistida por uma professora que apoia e trabalha de forma inclusiva. Está cursando Libras para ensinar e aprender, também, a comunicar-se com surdos (ela já trabalha na área de cegos pela PMSP (CEFAI);  tem uma professora auxiliar que domina a linguagem dos sinais que estava auxiliando (e muito!) o desenvolvimento da criança. Uma coordenadora pedagógica interessada em dar suporte, na qual eu me propus a auxiliar para atingirmos os objetivos pedagógicos propostos para a aluna. Enfim, tudo se encaixando e caminhando para a real inclusão. Sabemos das dificuldades que a estrutura nos dá e como os pais dela tem dificuldades de sair a procura de apoio. A dificuldade de se locomoverem, inclusive no bairro onde moram, por terem vindo de outro lugar. De repente, numa escola, onde não se conseguiu comunicar com ela, onde seu comportamento para "chamar a atenção" eram em forma de gritos ou ações. Formas de mímicas convencionadas no ambiente familiar tornaram-se "motivos" para serem buscadas em uma escola bilingue. Se tudo isto fosse em final do ano letivo (início se fosse em fevereiro), dependendo da forma como se justificasse a transferência, tudo bem.
Francamente, espero que os pais a levem para a escola onde foi encaminhada. Que ela frequente assiduamente e aprenda como conviver no meio de pessoas boas e de boas intenções e afaste as "boas" com intenções duvidosas e as más também. Porque, a distancia de mais de 20 km da casa dela ao local de estudo (mesmo com as peruas do TEG - Transporte Escolar Gratuíto) e a efetiva participação dos pais no processo de aprendizagem se tornem numa pequena distância de AMOR que deve haver entre todos os envolvidos.
Reitero, mais uma vez, a ajuda e aconselhamento de minhas amigas que trabalham na área, meu muitíssimo obrigado e, como disse anteriormente: NÃO SOU CONTRA as escolas que procuram auxiliar (mesmo quando não tem recursos) e sim A FORMA de como foi colocada, inclusive, contra a vontade da professora da classe e de sua auxiliar. Não queremos criar MÁRTIRES! Longe de mim isto! Mas fica mais uma revolta! Será que houve INCLUSÃO ou será que houve uma EXCLUSÃO?

quinta-feira, 5 de abril de 2012

40% das aulas na rede pública serão digitais

Taí uma novidade da Era Digital nas escolas. Confesso que pelo sistema que o Governo tem, pela velocidade para upload e download acho isto "meio difícil" acontecer em tão curto espaço de tempo.
A notícia é boa, futurista e, infelizmente, somente para o 6º ao 9º ano. Ou seja, somente o Fundamental, atual Ciclo II, irá ter acesso. Como sempre, o Fundamental, Ciclo I é sempre colocado de lado...


40% das aulas na rede pública serão digitais

Estado de SP vai investir R$ 5,5 bi em dez anos para empresa instalar equipamentos, treinar docentes e criar conteúdos

Presidente do sindicato dos professores diz ver com preocupação 'invasão' de empresa no conteúdo das aulas

FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO
O governo de São Paulo decidiu que uma empresa será a responsável por instalar equipamentos de tecnologia nas escolas, treinar professores para as atividades e até desenvolver conteúdos digitais para as aulas.

Segundo as regras anunciadas ontem pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB), 40% das aulas passarão a ser dadas com esses conteúdos.

Haverá, por exemplo, vídeos de cinco minutos para a explicação de conceitos e jogos para fixação de conteúdo.

O projeto abrange todas as disciplinas dos colégios estaduais de 5º ao 9º ano dos ensinos fundamental e médio.

O investimento previsto pelo governo é de R$ 5,5 bilhões, em dez anos. O valor é cinco vezes maior do que o reservado para este ano para reformas nas escolas.

A empresa ainda será escolhida. Segundo a Secretaria da Educação, o governo vai analisar critérios técnicos.

A pasta prevê que em 2013 comece a instalação de lousas digitais (sensíveis ao toque e conectadas à internet). Depois, serão distribuídos "dispositivos móveis" (como notebooks ou tablets).

Com a utilização de conteúdos digitais, hoje escassos na rede, o governo visa melhorar seu ensino -que apresentou pouca melhora no ensino fundamental e recuo no ensino médio, segundo o Idesp (avaliação do Estado).

Os conteúdos deverão seguir o currículo da rede, disse a Secretaria da Educação.

Pesquisas nacionais e internacionais que abordaram o uso de tecnologia na educação não detectaram melhora no rendimento dos alunos.

Uma das hipóteses é a de que o conteúdo e a formação dos professores eram inadequados -por isso, o aluno se distraía com a tecnologia.

De acordo com o governo, o projeto vai melhorar o interesse dos alunos e a qualidade das aulas.

A decisão ocorre em meio a uma crise. Nos últimos meses, o governo chegou a chamar até docentes reprovados no teste de admissão.

Presidente da Apeoesp (sindicato docente), Maria Izabel Noronha diz ser favorável à incorporação da tecnologia nas escolas.

Porém, ela critica o fato de uma empresa ser responsáveis pelos conteúdos. "É uma invasão", disse.

A presidente do sindicato também crítica a política do governo. "Não tem recursos para nossa valorização, mas tem para essa parceria privada? Parece até que querem cobrir a falta de professores com esses conteúdos."

A Secretaria da Educação diz que terá de aprovar os conteúdos e que já há política de valorização aos docentes.

FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO


Correção do texto da folha. Observei a notícia na Page da Secretaria da Educação (www.educacao.sp.gov.br), os anos beneficiados são do 6º ao 9º anos.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Reunião de abril do Fórum de Educação Inclusiva (SP)

Apenas divulgando:

O Fórum Permanente de Educação Inclusiva convida tod@s para reunião ordinária do mês de abril, que terá como pauta:

1) Lançamento do Manifesto FoPEI
Pela retirada de qualquer tipo de educação segregada do texto final do Plano Nacional de Educação para o próximo decênio – que contraria os direitos humanos garantidos na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, a partir de sua ratificação pelo Brasil, assim como as deliberações da Conferência Nacional de Educação;

2) Estatuto da Pessoa com Deficiência
Posicionamento do FoPEI sobre a proposta do Estatuto da Pessoa com Deficiência PL nº 7.699/06, tramitando na Câmara Federal, e participação em reunião presencial na feira Reatech no sábado, dia 14 de abril;

3) Conferências
Participação nas Conferências Municipais dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

Programe-se:

Dia: 10.04.2012
Hora: das 9 às 12hs
Local: Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, sala 141, do bloco B, ala C
E-mail: inclusao@gmail.com – inclusao(arroba)gmail.com

Importante: A participação é gratuita e não é necessária inscrição prévia.

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Carta de Princípios do Fórum Permanente de Educação Inclusiva:

1. Defendemos a inclusão total e incondicional de todas as pessoas em todos os contextos sociais e o direito de serem beneficiárias dos bens públicos e privados.

2. Defendemos o processo de transformação da sociedade para atender à singularidade humana e à pluralidade cultural, o que implica em rupturas e mudanças políticas, econômicas e sociais.

3. Defendemos a cultura da diversidade em oposição à cultura do preconceito, com base nos direitos humanos fundamentais de igualdade, participação, solidariedade e liberdade.

4. Defendemos a cultura da diversidade na educação não como busca do melhor modelo educativo individual ou de adaptações curriculares, mas da construção de sistemas educacionais inclusivos que assegurem o acesso e permanência de todos como resultado da qualidade social da educação.

5. Defendemos a educação como um direito de todos e dever do Estado, seja esse o provedor dos serviços educacionais ou fiscalizador dos serviços prestados por entidades privadas.

6. Defendemos a gestão democrática e controle social em todas as instâncias dos sistemas de ensino e nas unidades escolares.

7. Defendemos que a educação escolar é o instrumento fundamental de desenvolvimento individual, social, cultural, político e econômico do país para garantir o exercício da cidadania.

Fonte: Inclusão já

Notas das melhores escolas paulistas despencam em exame - IDESP

Ultimamente tenho colocado tantos posts no facebook que às vezes lembro que tenho o blog (kkkk). Observando a princípio percebe-se nitidamente que as notas estão caindo mesmo. Isto é geral o que se coloca em dúvida qual seria a melhor forma de trabalhar em sala de aula para que os alunos consigam "aprender" mais. Não creio em receitas milagrosas ou métodos. O "caos social" seria a causa, para mim. Sei que muitos contestariam o que penso. Não vejo outra forma se não atingir "alvos" como emprego, situação familiar, sociedade, saúde, moradia, e aí vai por diante. É pura utopia querer que a Educação resolva seus problemas por si sem levar em conta que temos um "problema social". Pais que trabalham por horas, colocando filhos em creches ou na casa de parentes não conseguem acompanhar e dar o mínimo de atenção aos filhos após um estafante dia. Os educadores atuais tentam, procuram motivar e os resultados? Acho que eles falam por si. Enquanto isso, continuamos...
Leia a reportagem com os resultados das escolas do Estado de São Paulo, clicando AQUI.
Obs.: O interior o Estado ainda possui as melhores notas que a capital.

FONTE: FOLHA.com