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Notícias (Feed UOL)

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FELIZ 2011!!!


De coração, desejo à todos que prestigiam este duro trabalho de Educar nossos alunos e, de Incluir as pessoas com deficiência em escolas, onde o trabalho apenas é um eterno iniciar...

Que Deus ilumine à todos, bençoando seus lares com paz, saúde e alegria de O estar servindo, sempre e eternamente!

Feliz 2011, o ano do COELHO pelo horóscopo japonês (ou GATO pelo chinês) o meu ano!! (kkkk)

Que 2011 seja um ano onde poderemos ver onde não estamos vendo, ouvir onde não estamos ouvindo, falar com sabedoria e entender o outro com paciência.

Que a PAZ DE DEUS reine em todos os lares!!!!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

domingo, 26 de dezembro de 2010

You Needed Me - Anne Murray - Tradução


este vídeo tem uma mensagem muito interessante.
Os cegos enxergarão...
Os mudos clamarão...
E quem não é tolo pode vê-lo.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Medalhista paraolímpica volta a andar após dez anos e quer disputar Ironman do Havaí

Estava pensando em terminar de postar neste ano e desejar um feliz ano quando me deparei com um artigo no UOL. É uma história fascinante. Superação? Milagre? Como você se expressaria se deparasse com uma história como esta, ainda mais no dia de Natal? Creio em milagres e na obra de Deus! Leia este artigo e tire suas conclusões de acordo com o seu credo. Isto não importa. O que importa é que ocorreu.
Fonte: FOLHA.COM/ESPORTE (original da Associate Press) - (clique no título para acessar)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Alunos são expulsos por fumar maconha

"Meu filho foi tratado como um criminoso. Ele não é e não vou admitir que façam isso com ele. O papel de uma escola é educar." - frase de um dos pais. Utilizando esta frase sempre me pergunto: Independente da situação ocorrida porque os pais forçam esta frase colocando a total responsabilidade de que a escola DEVE educar seus filhos até no uso ou não de drogas? E a parte da família de educar seus filhos sobre as companhias que carregam e o uso de drogas e bebidas?
Lembro-me de ter presenciado na escola que traballho uma mãe falando um palavrão para o seu próprio filho e este respondendo disse outro para ela. E, tudo terminou com a mãe respondendo com outro e dizendo: na escola não te ensinaram que não pode dizer palavrão?? Seu fdp!
É, a educação tem que ser estudada com mais profundidade: educação de berço e educação formal. Clique no titulo e leia. Fonte: Estadão.

Garoto de nove anos ganha título de mestre de xadrez nos EUA

Interessante! O título é auto-explicativo. clique no título e leia. Fonte UOL.

Materiais escolares devem ficar até 8% mais caros em 2011

É pessoal. Acho que isso não é novidade pois vivemos sempre com este assunto na cabeça. Mas, leia este artigo do UOL/Educação clicando no título.

Atribuição Estadual

Atenção à Res. 77 que explica o processo de atribuição de aulas para 2011. Os OFAs escolherão nas UEs. Bom???
Se continuar assim, veremos como e quais injustiças haverão. A APEOESP já mobilizou contra a Resolução. A S.E. só se manisfestará com a posse do novo secretário. Enfim, nas voltas das férias poderemos ter surpresas.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Senado aprova projeto que garante ensino a deficientes em casa

Interessante!!!! Estão aparando as arestas. Mas, falta muito...
Veja esta reportagem publicada no UOL/Educação, clicando aqui.

Depoimento

Ontem, fiz um depoimento para a Secretaria dos Direitos das Pessoas Deficientes sobre os 30 anos de movimentos das pessoas deficientes (1980/81), cujo objetivo é a edição de um livro e vídeos/depoimentos sobre a movimentação dos deficientes procurando garantir seus direitos.
Foi bom relembrar aqueles momentos em que tudo para nós era difícil de se realizar. Aguardo ansiosamente os resultados finais para depois contá-los neste blog.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

REVISTA NOVA ESCOLA

A NOVA ESCOLA possui um link especial sobre inclusão. Vale a pena conferi-lo periodicamente. Há diversas notícias sobre o assunto. CLIQUE AQUI para acessa-lo.

POR QUE INCLUSÃO?

Achei este texto interessante redigido pela Heloiza Barbosa sobre inclusão de alunos "com necessidades especiais" em sala de aulas regulares. CLIQUE AQUI e leia o texto.
FONTE: Defnet

Novas atividades para as aulas de Educação Física

Pega-pega americano, mãe da rua e fugi-fugi


Estas são as atividades. São interessantes e valem serem vistas. CLIQUE AQUI e veja.
FONTE: UOL/Educação

Governo de SP gasta R$ 63 milhões em quadras malfeitas em escolas

Apenas leia a reportagem da Folha sobre o tema e tire suas conclusões. Elas respondem por si e dispensam comentários. Veja a matéria clicando aqui.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Câmara aprova aposentadoria especial para deficientes

Passou pela Câmara dos Deputados o Projeto de Lei Complementar 277/05 que permite às pessoas com deficiência se aposentarem com menos tempo de contribuição à Previdência Social. Como podem ver, trata-se de um projeto de 2005. Ainda tem que passar pelo Senado e depois para ser sancionado pelo Presidente da República; isto se o Senado ou o Presidente vetarem ou incluirem alguma emenda no Projeto. Se isto ocorrer, o Projeto volta novamente para a Câmara para ser analisado em sua Comissão para rati/retificarem o texto. Sei que é chato dizer isto, mas a minha obrigação é passar o que pode acontecer.
Mas, com certeza, a luta das Pessoas Deficientes foi um grande avanço.
Outra: mesmo se o Presidente assine a sua promulgação, deverá ser aguardado a sua publicação no Diário Oficial da União e, caso tenham deficientes nos setores públicos (Estadual ou Municipal) deverão aguardar os seus governadores e prefeitos (inclui as Assembléias Legislativas e Câmara de vereadores) para que estes se pronunciem e publiquem em seus respectivos D.O.s. Só assim poderão usufruir deste direito. Parece uma colocação pessimista sobre o assunto mas, é assim (infelizmente) que a legislação caminha em nosso país.
Outra, após a assinatura do Presidente, a Previdência Social deverá publicar quais são os critérios a ser adotado no que se refere a Deficiências leve, moderada e grave e, quais serão as formas para a sua implantação. Só após o trabalhador deficiente poderá usufruir do seu direito.

GENTE!!! Volto a afirmar: É UMA VITÓRIA mesmo!!!

Mas levará mais alguns anos (talvez de 5 a 8 anos, no mínimo) para ser implantado em sua plenitude no país.
Leia o assunto no sitio "Direito em Movimento", clicando aqui.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Apenas um comentário!!!

Hoje estava observando os ensaios de uma festa junina fui questionado por um amigo sobre INCLUSÃO. O fato que ele questionou me fez refletir. Ele disse: Observo estes ensaios e verifico que os cadeirantes não participam. Onde está a Inclusão daqui?
Não sei quais são as razões que não os colocaram. Pode até ser que eles não quiseram participar (tiro isto por mim que não gostava de partipar destes eventos) por algum motivo, mas eis a questão.
Realmente faltam muita maturidade na Educação no geral sobre a inclusão de pessoas com deficiência. Só na área sempre questiono a falta de preparo e organização por parte daqueles que deveriam dar suporte à pessoas que estão na linha direta com os envolvidos. Não há adequação de currículo, planos de aula padronizados, falta de equipamentos adequados (cansei de ver a máquina de Braille ficar quebrada por semanas em anos anteriores), falta de "boa vontade" por parte de educadores, coordenadores e equipe técnica de D.Es. e D.R.Es.
Lembro-me que para conseguir um tabuleiro de xadrez tive a seguinte resposta: "Que a escola compre o material com a verba recebida pois não há como investir um único material para uma pessoa." Pergunto: Será que em São Paulo ou mesmo na região onde trabalho existe somente um deficiente visual? É lamentável!! Neste caso, se não fosse a ajuda de um professor que confeccionou o material (apesar de não ser na medida adequada, não há como não destacar este trabalho), pudemos colocar o aluno em competição, jogando em igualdade de condições com outros alunos sem serem portadores. Isto é realmente louvável. digno de ser destado como um trabalho de inclusão.
Mas, gostaria que alguém comentasse esta postagem e me dissessem que estou errado e, que há inclusão na maioria das escolas. Nestas épocas de Festas Juninas, Campeonatos e tudo mais, vejo que ainda a luta é muito grande. Lembro-me de uma piada de 1981 quando iniciava a participação junto com outras pessoas portadoras: "Uma pessoa chamou um parente (que era deficiente) para irem ao Shopping. O deficiente pensou: "Finalmente vou sair de casa pra passear!". Ao chegarem ao destino pararam na vaga de deficientes onde saiu apenas a pessoa que disse: "espera aí até eu fazer umas compras. Volto logo!".
MORAL DA HISTÓRIA: Antes ainda lembravam da gente. Nos dias de hoje usam as vagas e nem se lembram da gente!
É... Isto é apenas um comentário!!!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O professor está sempre errado!

As vezes, colocar um motivo de risos é simplesmente pra rir ou chorar! Qual é o seu caso??? Leia este este e conclua:

O professor está sempre errado!

(Jô Soares)

O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
É jovem, não tem experiência;
É velho, está superado!
Não tem automóvel, é um pobre coitado;
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'!
Fala em voz alta, vive gritando;
Fala em tom normal, ninguém escuta!
Não falta ao colégio, é um 'caxias';
Precisa faltar, é um 'turista'!
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos;
Não conversa, é um desligado!
Dá muita matéria, não tem dó do aluno;
Dá pouca matéria, não prepara os alunos!
Brinca com a turma, é metido a engraçado;
Não brinca com a turma, é um chato!
Chama a atenção, é um grosso;
Não chama a atenção, não sabe se impor!
A prova é longa, não dá tempo;
A prova é curta, tira as chances do aluno!
Escreve muito, não explica;
Explica muito, o caderno não tem nada!
Fala corretamente, ninguém entende;
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário!
Exige, é rude;
Elogia, é debochado!
O aluno é reprovado, é perseguição;
O aluno é aprovado, deu 'mole'!
É, o professor está sempre errado...
Mas se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!!!

E você, riu ou chorou?
Se riu você ainda sonha...
Se chorou, repense em como mudar esta situação.
É difícil??
Então...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Escolas de MS, ES e PR adotam medidas polêmicas contra a violência

Esta é novidade!!! Se a moda pega...
Observe quais medidas foram adotadas. Leia a reportagem da FOLHA ONLINE clicando aqui.

Quem tem letra feia pode ter de trocar a de mão pela de forma

Mais uma reportagem dando continuidade sobre a letra cursiva. Ainda penso que a letra cursiva deve ser dada, mesmo que a letra seja "feia" ou coisa parecida. TUDO que é retirado em conteúdo escolar é sentido num futuro próximo. Lembra-se dos questionamentos: Pra que ensinar gramática? Hoje, temos alunos que escrevem sem sentido, com frases ambíguas, fragmentadas e, principalmente, sem concordâncias verbais e nominais. Quantas vezes ouvimos ou lemos termos como "nóis foi" ou "mininos bonito"? Pararei por aqui minhas colocações, mas fica o meu protesto. Leia a reportagem da Folha Online clicando aqui.

Justiça de Minas condena aluno da 7º série a indenizar colega por bullying

Interessante este resultado de um processo em que o juiz de MG determinou que os pais de um adolescente devessem indenizar uma estudante da mesma escola por prática de bullyng. Leia, clicando aqui a reportagem da Folha On line.

Ensino da letra cursiva para crianças em alfabetização divide a opinião de educadores

Este assunto já é velho mas, incomoda muitos educadores. Particularmente a letra cursiva DEVE ser ensinada e praticada. Mas, essa tal "modernidade" leva os educadores, alunos a... (tire você a sua conclusão).
Leia esta reportagem da FOLHA:

17/05/2010 - 14h01

Ensino da letra cursiva para crianças em alfabetização divide a opinião de educadores

HÉLIO SCHWARTSMAN
articulista da Folha

Deve-se ou não exigir que as crianças escrevam com letra cursiva? A questão, que divide educadores e semeia insegurança entre pais, está --ao lado da pergunta sobre o ensino da tabuada-- entre as mais ouvidas pela consultora em educação e pesquisadora em neurociência Elvira Souza Lima. A resposta, porém, não é trivial.

Quem tem letra feia pode ter de trocar a de mão pela de forma

Quatro ou cinco décadas atrás, a dúvida seria inconcebível. Escrever à mão era só em cursiva e, para garantir que a letra fosse legível, os alunos eram obrigados desde cedo a passar horas e horas debruçados sobre os cadernos de caligrafia.

Veio, contudo, a pedagogia moderna, em grande parte inspirada no construtivismo de Piaget, e as coisas começaram a mudar. O que importava era que o aluno descobrisse por si próprio os caminhos para a alfabetização e a escrita proficiente. Primeiro os professores deixaram de cobrar aquele desenho perfeito. Alguns até toleravam que o aluno levantasse o lápis no meio do traçado. Depois os cadernos de caligrafia foram caindo em desuso até quase desaparecer.

O segundo golpe contra a cursiva veio na forma de tecnologia. A disseminação dos computadores contribuiu para que a letra de imprensa, já preponderante, avançasse ainda mais. Manuscrever foi-se tornando um ato cada vez mais raro.

No que parece ser o mais perto de um consenso a que é possível chegar, hoje a maior parte das escolas do Brasil inicia o processo de alfabetização usando apenas a letra de forma, também chamada de bastão.

Tal preferência, como explica Magda Soares, professora emérita da Faculdade de Educação da UFMG, tem razões de desenvolvimento cognitivo, linguístico: "No momento em que a criança está descobrindo as letras e suas correspondências com fonemas, é importante que cada letra mantenha sua individualidade, o que não acontece com a escrita "emendada' que é a cursiva; daí o uso exclusivo da letra de imprensa, cujos traços são mais fáceis para a criança grafar, na fase em que ainda está desenvolvendo suas habilidades motoras".

O que os críticos da cursiva se perguntam é: se essa tipologia é cada vez menos usada e exige um boa dose de esforço para ser assimilada, por que perder tempo com ela? Por que não ensinar as crianças apenas a reconhecê-la e deixar que escrevam como preferirem? Essa é a posição do linguista Carlos Alberto Faraco, da Universidade Federal do Paraná, para quem a cursiva se mantém "por pura tradição". "E você sabe que a escola é cheia de mil regras sem qualquer sentido", acrescenta.

A pedagoga Juliana Storino, que coordena um bem-sucedido programa de alfabetização em Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte, é ainda mais radical: "Acho que ela [a cursiva] é uma das responsáveis pelo analfabetismo em nosso país. As crianças além de decodificar o código da língua escrita (relação fonema/ grafema) têm também de desenvolver habilidades motoras específicas para "bordar' as letras. O tempo perdido tanto pelo aluno, como pelo professor com essa prática, aliada ao cansaço muscular, desmotivam o aluno a aprender a ler e muitas vezes emperram o processo".

Esse diagnóstico, entretanto, está longe de unânime. O educador João Batista Oliveira, especialista em alfabetização, diz que a prática da caligrafia é importante para tornar a escrita mais fluente, o que é essencial para o aluno escrever "em tempo real" e, assim, acompanhar a escola. E por que letra cursiva? "Jabuti não sobe em árvore: é a forma que a humanidade encontrou, ao longo do tempo, de aperfeiçoar essa arte", diz.

Magda Soares acrescenta que a demanda pela cursiva frequentemente parte das próprias crianças, que se mostram ansiosas para começar a escrever com esse tipo de letra. "Penso que isso se deve ao fato de que veem os adultos escrevendo com letra cursiva, nos usos quotidianos, e não com letras de imprensa".

Para Elvira Souza Lima, que prefere não tomar partido na controvérsia, "os processos de desenvolvimento na infância criam a possibilidade da escrita cursiva". A pesquisadora explica que crianças desenhando formas geométricas, curvas e ângulos são um sério candidato a universal humano. Recrutar essa predisposição inata para ensinar a cursiva não constitui, na maioria dos casos, um problema. Trata-se antes de uma opção pedagógica e cultural.

Souza Lima, entretanto, lança dois alertas. O tempo dedicado a tarefas complementares como a cópia de textos e exercícios de caligrafia não deve exceder 15% da carga horária. No Brasil, frequentemente, elas ocupam bem mais do que isso.

Ainda mais importante, não se deve antecipar o processo de ensino da escrita. Se se exigir da criança que comece a escrever antes de ela ter a maturidade cognitiva e motora necessárias (que costumam surgir em torno dos sete anos) o resultado tende a ser frustração, o que pode comprometer o sucesso escolar no futuro.

O que a ciência tem a dizer sobre isso? Embora o processo de alfabetização venha recebendo grande atenção da neurociência, estudos sobre a escrita são bem mais raros, de modo que não há evidências suficientes seja para decretar a morte da cursiva, seja para clamar por sua sobrevida.

Há neurocientistas, como o canadense Norman Doidge, que sustentam que a escrita cursiva, por exigir maior esforço de integração entre áreas simbólicas e motoras do cérebro, é mais eficiente do que a letra de forma para ajudar a criança a adquirir fluência.

Outra corrente de pesquisadores, entretanto, afirma que, se a cursiva desaparecer, as habilidades cognitivas específicas serão substituídas por novas, sem maiores traumas.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Escolas de SP usam recreio para aplicar jogos e brincadeiras antigas

O artigo fala de escolas particulares. Já tentamos em escola pública, onde o índice de violência é considerável alto. Houve resultados satisfatórios até retirarem essa prática, alegando-se que os jogos se perdiam e os alunos demoravam a retornar as salas de aula. É difícil agradar a todos. Mas, vale a pena insistir. Leia o artigo abaixo da Folha online:

19/04/2010 - 09h25

Escolas de SP usam recreio para aplicar jogos e brincadeiras antigas

TALITA BEDINELLI
da Reportagem Local

Escolas particulares de São Paulo começaram a organizar a brincadeira das crianças no recreio. Para substituir a correria habitual do intervalo, elas estão oferecendo espaços onde os professores ensinam a brincar com jogos de tabuleiro ou com brinquedos antigos. Há as que oferecem até cantos de leitura.

O objetivo é transformar o recreio em um momento de aprendizagem. "Quando a criança aprende a brincar, ela aprende a respeitar regras, a saber esperar, a respeitar limites. A gente quer trabalhar a convivência", diz Regina Di Giuseppe, coordenadora do colégio Santo Américo (zona oeste), que oferece atividades no recreio desde o ano passado.

Para a educadora Marisa Elias, do curso de pedagogia da PUC-SP, a ação das escolas é positiva, mas os alunos não podem ser obrigados a participar. "Não pode impor, recreio é liberdade. A criança não pode sair de uma sala de aula e ter que sentar na cadeira para jogar xadrez durante o intervalo."

As escolas dizem que as atividades não são obrigatórias, mas a maioria dos alunos participa. O Pentágono do Morumbi (zona oeste) há cerca de um ano passou a oferecer seis estações de brincadeiras: jogos de tabuleiro, jogos de mesa (como xadrez), música e coreografia, jogos de quadra, brincadeiras folclóricas e leitura. Os alunos vão para a que preferem.

O cantinho de que Arnaldo Rosim, 6, mais gosta é o de jogos de tabuleiro. A mãe diz que ele levou o gosto para casa. "Hoje ele chama a gente para brincar e passa menos tempo no computador, brincando sozinho", afirma Luciana Rosim.

A iniciativa das escolas é justamente uma espécie de contra-ataque ao vício das crianças pelo computador. "A gente percebe que hoje eles passam a maior parte do tempo entretidos com jogos eletrônicos e têm dificuldade de iniciar uma brincadeira. Eles estão sempre à espera de alguém propor", diz Mitzi Moniz, coordenadora pedagógica do Pentágono.

Maria Angela Carneiro, do Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar da PUC-SP, conta que há pouco tempo fez um experimento em uma escola que coordenava: pediu que as crianças propusessem uma brincadeira. Ela se assustou quando viu os alunos colocarem o pé na parede e dizerem que estavam brincando de tomar sol. "Isso demonstra que há uma falta de repertório de brincadeiras."

No "Cantinho do Brincar" do Santo Américo, professores propõem desafios de grupo, brincadeiras com massinhas, concurso de karaokê e até assembleias --para ajudar as crianças a expor as preferências com mais clareza.

Brincadeiras antigas estão entre as mais procuradas. "Cabra-cega é muito popular", conta a aluna Isadora Monteiro, 10.

Vigilância

Nas atividades oferecidas pelas escolas, os professores ensinam as regras dos jogos e também supervisionam as brincadeiras. Com isso, o número de brigas diminuiu, contam.

Maria Angela, professora da PUC-SP, afirma, no entanto, que as crianças deveriam ter mais liberdade. "Elas acabam esperando que o professor dirija tudo e perdem a oportunidade de ter autonomia. Podem virar adultos inseguros, que não sabem tomar decisão", alerta.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

E SE A MODA PEGA??????

Recebi por e-mail mas, no mínimo este artigo é curioso. Quando se aplica a lei, é porque é rigoroso demais. Quando não se aplica, porque estamos no "país da lei de Gerson". Afinal, quando o Ministério Público agirá na "dose certa"?
Não condeno e nem absolvo o caso supra citado. Apenas, acho-o curioso. Imagino se fizessem cumprir as leis, num país como o nosso onde até no exterior dizem que: "este país não é sério". E SE A MODA PEGA???????
Clique aqui e leia a reportagem do Estadão. As conclusões ficam por conta de vocês.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Professores de São Paulo terminam greve

E, fiinalmente acabou a greve. Como citei antes, o "fato novo" no Morumbi fizeram acirrar ânimos e prolongaram uma semana. Após 30 dias terminou-se a "greve". Ainda haverá a negociação dos dias parados, descontos, planos de reposição, etc, etc, e etc.
Leia a reportagem do UOL/Educação clicando aqui.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Professor ensina cego a ter visão

Gilberto Dimenstein, por favor!!! Não mencione deficiências como exemplos, seja por superação (não somos super-heróis!) e nem como provocações (Por isso são assim!).
O fato de mencionar o caso do cego sendo auxiliado pelo professor é ótimo! Mas fazer um trocadilho com o sindicato para que sejam tiradas as cegueiras é ridículo.
Pergunto: O que é um professor capacitado???? Aquele que passa nas prova e não sabe ensinar ou aquele que demonstra que sabe, mas não passa e sabe ensinar???
É questionável isto, não???
As provas do Governo do Estado não provam que quem passa é realmente qualificado. Se sempre, em todas as categorias, colocamos a isonomia salarial como um dever do patrão, é lamentável você colocar que o "melhor capacitado" é quem passa. Esquecemos que pra ser aquele professor tem que ter os dois tipos: Capacidade de conhecimento (Sim! Passar a prova mostra isto!) e Capacidade de ensinar (Que prova pode medir isto????). Aí, teremos um ótimo professor!
A capacidade de ensinar não se ensina. Não é te-la. É SER!!! Portanto, se conseguirem fazer outra forma que seja justa, concordarei.
Mas, voltando ao assunto: Não mencione em trocadilhos as deficiência pois isto nos ofende!

Leia o texto do Gilberto Dimentein publicado pela Folha Online clicando aqui.

domingo, 14 de março de 2010

Motoristas desrespeitam vagas especiais em todo o país

Lembro-me de ter comentado sobre o assunto em um site de relacionamentos. Quando colocaram que se poderia aplicar multas em quem estacionasse nas vagas para deficientes. Disse-lhes que isso era impraticável, haja visto que quem iria pedir para multar um cliente???
Nisso houve muitos desdobramentos. Não houve adesão total do comércio (incluindo os Shoppings).
Mas, o desrespeito continua!!!!!! Enquanto não houver punição eficaz (que mexa nos bolsos) estes abusos sempre acontecerão. Se pudesse citar lugares, seria impossível. E vi o cúmulo de pessoas simularem uma deficiência para poderem estacionar nestes lugares. ACORDA!!!!!!!!

Veja a reportagem do Fantástico da Rede Globo, clicando aqui.

sábado, 13 de março de 2010

NÃO EXISTE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Estava comentando sobre a Educação Inclusiva com um colega de trabalho e disse-lhe que não existia a inclusão em escolas.
Se pararmos para analisar, com certeza chegaremos a esta conclusão. Perguntam sobre cursos, respondo: não existem!. Perguntam sobre subsídios: também!. Enfim, questionam: Por que?
Os problemas são imensos. Vão desde a própria educação que temos (de berço) à formação e interesse o próprio educador.
Trabalho numa escola que ultrapassa os níveis estatísticos da ONU (10% da População com alguma deficiência). Noto que como temos professor comprometido com o seu trabalho, esta unidade se transforma num alvo das escolas em seu entorno, onde pode-se "livrar" do aluno com problema. É inadimissível acontecer isto! Vejo salas com 2 (as vezes mais) alunos com diferentes tipos de deficiência, em salas (com média de 30 a 35 alunos (há outras com mais alunos)) onde frequentarão até o final do Ensino Fundamental, como se "eles estivessem só de passagem".
Falta de comprometimento dos professores ou de sua equipe técnica?? Não !!!! De jeito algum!!!
Como disse: são diversos fatores que fazem com que ocorram estas situações.
Presenciei um aluno cego desde a 1ª até a 5ª série. Este aluno chegou a disputar um torneio regional de xadrez, patrocinado pela Prefeitura de São Paulo. Seu desempenho em sala de aula, até a 4ª série fora considerado bom. Havia outros agravantes, mas não se refere a situação de ser deficiente. ao chegar à 5ª série, com a grande quantidade de professores, sala numerosa e falta de um currículo adequado (isto é em todas as escolas, não é caso particular), passou a decrescer e apresentar problemas de disciplina. Resumindo: Transferiu-se para uma "escola especializada". Para mim: Mais um fracasso da educação!
Ao passar tudo isto a um colega de trabalho, fiquei surpreso que uma outra pessoa (Fabio Adiron) também tinha publicado em seu blog sobre o mesmo tema.
Leia a sua publicação:

Não existe educação inclusiva

Questionado sobre a existência de algum bom curso de especialização em educação inclusiva fui obrigado a responder ao meu interlocutor que não conhecia nenhum, mesmo porque eu não acreditava na existência de nenhum curso sobre esse assunto. Diante da surpresa da pessoa à essa minha afirmação expliquei que o mercado está cheio de cursos que se batizaram com esse título, mas nenhum deles é um curso de educação inclusiva, são cursos para a integração de pessoas com deficiência na escola regular. Não estão preocupados em como tornar a escola um local de qualidade para todos mas, apenas e tão somente, querendo preparar pessoas para receber alunos com deficiência. E se estamos falando de inserção de um grupo específico de pessoas isso não é inclusão. Também não se trata de inclusão quando esses cursos focam parte do seu currículo nas características fisiológicas das deficiências. Como se para um professor fizesse alguma diferença saber se a cegueira do seu aluno foi provocada por glaucoma, diabetes ou por algum acidente. E, mesmo se fizesse, nem por isso duas pessoas cegas pelas mesmas causas poderiam ser educadas da mesma forma. As pessoas com deficiência não são pacotes homogêneos de acordo a deficiência que possuem. O modelo deficitário ressaltado nesses cursos leva as pessoas que o fazem a acreditar que especialistas médicos vão resolver o problema da educação. Isso apenas reforça a idéia de que é o aluno com deficiência é que precisa se preparar para ser aceito na escola. Se fosse inclusão estariam discutindo o que a escola precisa fazer para atender todos os alunos. Nenhum desses cursos deixa de falar em legislação, pena que sejam apenas os artigos das leis que garantem a educação para as pessoas com deficiência, deveriam estar lendo a LDB inteira e não só um pedaço. Aí sim descobririam que avaliação é algo decidido pela escola e que ninguém é obrigado a dar prova em 50 minutos e notas de 0 a 10. Um curso que ensine seus alunos a respeito de como educar todas as crianças. Um curso que ensine a explorar o potencial de cada uma. Um curso que fale de escolas que atendam, com qualidade todo mundo. Um curso que ensine as leis e diretrizes da educação do país. Isso sim seria um curso inclusivo. Para não deixar a pessoa que me questionava na mão, fui ver se descobria algum curso com esse perfil. E descobri. Atende pelo nome de pedagogia. Educação inclusiva não é uma modalidade de ensino é a própria educação. Não é uma especialidade, se for, deixa de ser inclusiva. Precisamos de escolas que preparem os professores a serem educadores de todos? Claro que sim. As nossas faculdades de pedagogia hoje preparam seus alunos para serem educadores dos alunos "médios", uma aberração estatística inexistente na vida real. Precisamos de pedagogos que estejam preparados para educar pessoas. Todas as pessoas. Quando a formação dos professores for inclusiva ninguém vai precisar correr atrás de pseudo-especializações. O que todos nós precisamos mesmo é de boa educação. Descrição da imagem: desenho de adultos e crianças formando uma roda. São pessoas de várias etnias, cores, religião e condição física.
FÁBIO ADIRON (http://xiitadainclusao.blogspot.com/)
Março / 2010

Graças a Deus!?

Meu Deus!!!! Poderia esperar de tudo como resposta do governador. Mas, graças à Deus?
Colocar o nome do Autíssimo como resposta é realmente o fim do mundo. Deus não se mistura com politica Sr. Governador!!!
Leia e veja o vídeo do movimento dos professores no UOL, clicando aqui.

sexta-feira, 12 de março de 2010

... E a greve continua!

Continua a greve, que deverá se alastrar a partir de agora. De 7 a 15 dias esta greve deve atingir seu auge. Conhecendo o governo provavelmente eles "pensarão" em negociar se a greve ultrapassar estes dias e, também, se aumentar ou permanecer o indice acima de 60% de paralisação. Leia o que ocorreu na manifestação de hoje, publicado pela Folha Online.
Saiba mais...

segunda-feira, 8 de março de 2010

GREVE!!!!!

Os professores do Estado de São Paulo decidiram entrar em greve após a assembléia da categoria. no dia 5 de março. Novamente será uma guerra de forças entre professores e governo. Nova assembléia está marcada para o dia 12, no MASP.
Isso para mim não é novidade, haja visto que houveram muitos motivos para a greve. Leia o artigo da Folha clicando aqui.
A Secretaria da Educação classifica como "greve política" (grande e velho argumento, afinal, qual greve que não seja política?). Agora, considerar que a avaliação dos professores como avanço a uma educação de classe é questionável. Sabemos (eu já presenciei isto) que professores que passaram muito bem, com notas altas em concursos eram péssimos professores (salvos exceções) e, professores que não passaram ou tinham notas baixas transmitiam seus conhecimentos com qualidade. Tudo é questionável. Até o que escrevi (riso)! Leia a versão da S.E. publicada no dia 5/3 pela Folha clicando aqui.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

INCLUSÃO QUEIMADA

Recebi este e-mail (postada no blog http://xiitadainclusao.blogspot.com/ de meu amigo Fabio Adiron) no qual conta uma história de uma aluna cega numa aula de Educação Física. É interessante, pois na semana passada estava comentando com um professor da área sobre Inclusão e ela nas atividades de Educação Física. Vale a pena ler o texto e refletir. CLIQUE AQUI, leia o relato e tire sua conclusão.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Mudamos de banco!! (De novo!)

Mais uma vez mudamos de banco para crédito de nosso pagamento na Prefeitura de São Paulo. Se não me falha a memória, em 15 anos mudamos 5 vezes de banco. Como a maioria dos servidores utilizam o sistema bancário e empréstimos ou coisas parecidas ficam com sua contas em aberto e correndo para cumprirem suas obrigações em dia. Quem vê acha que somos "ricos" pois têm várias contas em vários bancos. (rs). Só rindo para não chorar.

E de volta a luta!!!

Pois é, retomando o blog.
Vi esta manchete da Folha e pergunto-me: Depois de obrigarem a fazer a prova agora admitem que poderão contratar os professores reprovados. Não vou comentar. Pensem por si após lerem a manchete clicando aqui.