Gilberto Dimenstein, por favor!!! Não mencione deficiências como exemplos, seja por superação (não somos super-heróis!) e nem como provocações (Por isso são assim!).
O fato de mencionar o caso do cego sendo auxiliado pelo professor é ótimo! Mas fazer um trocadilho com o sindicato para que sejam tiradas as cegueiras é ridículo.
Pergunto: O que é um professor capacitado???? Aquele que passa nas prova e não sabe ensinar ou aquele que demonstra que sabe, mas não passa e sabe ensinar???
É questionável isto, não???
As provas do Governo do Estado não provam que quem passa é realmente qualificado. Se sempre, em todas as categorias, colocamos a isonomia salarial como um dever do patrão, é lamentável você colocar que o "melhor capacitado" é quem passa. Esquecemos que pra ser aquele professor tem que ter os dois tipos: Capacidade de conhecimento (Sim! Passar a prova mostra isto!) e Capacidade de ensinar (Que prova pode medir isto????). Aí, teremos um ótimo professor!
A capacidade de ensinar não se ensina. Não é te-la. É SER!!! Portanto, se conseguirem fazer outra forma que seja justa, concordarei.
Mas, voltando ao assunto: Não mencione em trocadilhos as deficiência pois isto nos ofende!
Leia o texto do Gilberto Dimentein publicado pela Folha Online clicando aqui.
Blog destinado às pessoas das áreas da EDUCAÇÃO e INCLUSÃO das pessoas com deficiência
Notícias (Feed UOL)
sexta-feira, 19 de março de 2010
domingo, 14 de março de 2010
Motoristas desrespeitam vagas especiais em todo o país
Lembro-me de ter comentado sobre o assunto em um site de relacionamentos. Quando colocaram que se poderia aplicar multas em quem estacionasse nas vagas para deficientes. Disse-lhes que isso era impraticável, haja visto que quem iria pedir para multar um cliente???
Nisso houve muitos desdobramentos. Não houve adesão total do comércio (incluindo os Shoppings).
Mas, o desrespeito continua!!!!!! Enquanto não houver punição eficaz (que mexa nos bolsos) estes abusos sempre acontecerão. Se pudesse citar lugares, seria impossível. E vi o cúmulo de pessoas simularem uma deficiência para poderem estacionar nestes lugares. ACORDA!!!!!!!!
Veja a reportagem do Fantástico da Rede Globo, clicando aqui.
Nisso houve muitos desdobramentos. Não houve adesão total do comércio (incluindo os Shoppings).
Mas, o desrespeito continua!!!!!! Enquanto não houver punição eficaz (que mexa nos bolsos) estes abusos sempre acontecerão. Se pudesse citar lugares, seria impossível. E vi o cúmulo de pessoas simularem uma deficiência para poderem estacionar nestes lugares. ACORDA!!!!!!!!
Veja a reportagem do Fantástico da Rede Globo, clicando aqui.
sábado, 13 de março de 2010
NÃO EXISTE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Estava comentando sobre a Educação Inclusiva com um colega de trabalho e disse-lhe que não existia a inclusão em escolas.
Se pararmos para analisar, com certeza chegaremos a esta conclusão. Perguntam sobre cursos, respondo: não existem!. Perguntam sobre subsídios: também!. Enfim, questionam: Por que?
Os problemas são imensos. Vão desde a própria educação que temos (de berço) à formação e interesse o próprio educador.
Trabalho numa escola que ultrapassa os níveis estatísticos da ONU (10% da População com alguma deficiência). Noto que como temos professor comprometido com o seu trabalho, esta unidade se transforma num alvo das escolas em seu entorno, onde pode-se "livrar" do aluno com problema. É inadimissível acontecer isto! Vejo salas com 2 (as vezes mais) alunos com diferentes tipos de deficiência, em salas (com média de 30 a 35 alunos (há outras com mais alunos)) onde frequentarão até o final do Ensino Fundamental, como se "eles estivessem só de passagem".
Falta de comprometimento dos professores ou de sua equipe técnica?? Não !!!! De jeito algum!!!
Como disse: são diversos fatores que fazem com que ocorram estas situações.
Presenciei um aluno cego desde a 1ª até a 5ª série. Este aluno chegou a disputar um torneio regional de xadrez, patrocinado pela Prefeitura de São Paulo. Seu desempenho em sala de aula, até a 4ª série fora considerado bom. Havia outros agravantes, mas não se refere a situação de ser deficiente. ao chegar à 5ª série, com a grande quantidade de professores, sala numerosa e falta de um currículo adequado (isto é em todas as escolas, não é caso particular), passou a decrescer e apresentar problemas de disciplina. Resumindo: Transferiu-se para uma "escola especializada". Para mim: Mais um fracasso da educação!
Ao passar tudo isto a um colega de trabalho, fiquei surpreso que uma outra pessoa (Fabio Adiron) também tinha publicado em seu blog sobre o mesmo tema.
Leia a sua publicação:
Não existe educação inclusiva
Questionado sobre a existência de algum bom curso de especialização em educação inclusiva fui obrigado a responder ao meu interlocutor que não conhecia nenhum, mesmo porque eu não acreditava na existência de nenhum curso sobre esse assunto. Diante da surpresa da pessoa à essa minha afirmação expliquei que o mercado está cheio de cursos que se batizaram com esse título, mas nenhum deles é um curso de educação inclusiva, são cursos para a integração de pessoas com deficiência na escola regular. Não estão preocupados em como tornar a escola um local de qualidade para todos mas, apenas e tão somente, querendo preparar pessoas para receber alunos com deficiência. E se estamos falando de inserção de um grupo específico de pessoas isso não é inclusão. Também não se trata de inclusão quando esses cursos focam parte do seu currículo nas características fisiológicas das deficiências. Como se para um professor fizesse alguma diferença saber se a cegueira do seu aluno foi provocada por glaucoma, diabetes ou por algum acidente. E, mesmo se fizesse, nem por isso duas pessoas cegas pelas mesmas causas poderiam ser educadas da mesma forma. As pessoas com deficiência não são pacotes homogêneos de acordo a deficiência que possuem. O modelo deficitário ressaltado nesses cursos leva as pessoas que o fazem a acreditar que especialistas médicos vão resolver o problema da educação. Isso apenas reforça a idéia de que é o aluno com deficiência é que precisa se preparar para ser aceito na escola. Se fosse inclusão estariam discutindo o que a escola precisa fazer para atender todos os alunos. Nenhum desses cursos deixa de falar em legislação, pena que sejam apenas os artigos das leis que garantem a educação para as pessoas com deficiência, deveriam estar lendo a LDB inteira e não só um pedaço. Aí sim descobririam que avaliação é algo decidido pela escola e que ninguém é obrigado a dar prova em 50 minutos e notas de 0 a 10. Um curso que ensine seus alunos a respeito de como educar todas as crianças. Um curso que ensine a explorar o potencial de cada uma. Um curso que fale de escolas que atendam, com qualidade todo mundo. Um curso que ensine as leis e diretrizes da educação do país. Isso sim seria um curso inclusivo. Para não deixar a pessoa que me questionava na mão, fui ver se descobria algum curso com esse perfil. E descobri. Atende pelo nome de pedagogia. Educação inclusiva não é uma modalidade de ensino é a própria educação. Não é uma especialidade, se for, deixa de ser inclusiva. Precisamos de escolas que preparem os professores a serem educadores de todos? Claro que sim. As nossas faculdades de pedagogia hoje preparam seus alunos para serem educadores dos alunos "médios", uma aberração estatística inexistente na vida real. Precisamos de pedagogos que estejam preparados para educar pessoas. Todas as pessoas. Quando a formação dos professores for inclusiva ninguém vai precisar correr atrás de pseudo-especializações. O que todos nós precisamos mesmo é de boa educação. Descrição da imagem: desenho de adultos e crianças formando uma roda. São pessoas de várias etnias, cores, religião e condição física.
FÁBIO ADIRON (http://xiitadainclusao.blogspot.com/)
Março / 2010
Se pararmos para analisar, com certeza chegaremos a esta conclusão. Perguntam sobre cursos, respondo: não existem!. Perguntam sobre subsídios: também!. Enfim, questionam: Por que?
Os problemas são imensos. Vão desde a própria educação que temos (de berço) à formação e interesse o próprio educador.
Trabalho numa escola que ultrapassa os níveis estatísticos da ONU (10% da População com alguma deficiência). Noto que como temos professor comprometido com o seu trabalho, esta unidade se transforma num alvo das escolas em seu entorno, onde pode-se "livrar" do aluno com problema. É inadimissível acontecer isto! Vejo salas com 2 (as vezes mais) alunos com diferentes tipos de deficiência, em salas (com média de 30 a 35 alunos (há outras com mais alunos)) onde frequentarão até o final do Ensino Fundamental, como se "eles estivessem só de passagem".
Falta de comprometimento dos professores ou de sua equipe técnica?? Não !!!! De jeito algum!!!
Como disse: são diversos fatores que fazem com que ocorram estas situações.
Presenciei um aluno cego desde a 1ª até a 5ª série. Este aluno chegou a disputar um torneio regional de xadrez, patrocinado pela Prefeitura de São Paulo. Seu desempenho em sala de aula, até a 4ª série fora considerado bom. Havia outros agravantes, mas não se refere a situação de ser deficiente. ao chegar à 5ª série, com a grande quantidade de professores, sala numerosa e falta de um currículo adequado (isto é em todas as escolas, não é caso particular), passou a decrescer e apresentar problemas de disciplina. Resumindo: Transferiu-se para uma "escola especializada". Para mim: Mais um fracasso da educação!
Ao passar tudo isto a um colega de trabalho, fiquei surpreso que uma outra pessoa (Fabio Adiron) também tinha publicado em seu blog sobre o mesmo tema.
Leia a sua publicação:
Não existe educação inclusiva
Questionado sobre a existência de algum bom curso de especialização em educação inclusiva fui obrigado a responder ao meu interlocutor que não conhecia nenhum, mesmo porque eu não acreditava na existência de nenhum curso sobre esse assunto. Diante da surpresa da pessoa à essa minha afirmação expliquei que o mercado está cheio de cursos que se batizaram com esse título, mas nenhum deles é um curso de educação inclusiva, são cursos para a integração de pessoas com deficiência na escola regular. Não estão preocupados em como tornar a escola um local de qualidade para todos mas, apenas e tão somente, querendo preparar pessoas para receber alunos com deficiência. E se estamos falando de inserção de um grupo específico de pessoas isso não é inclusão. Também não se trata de inclusão quando esses cursos focam parte do seu currículo nas características fisiológicas das deficiências. Como se para um professor fizesse alguma diferença saber se a cegueira do seu aluno foi provocada por glaucoma, diabetes ou por algum acidente. E, mesmo se fizesse, nem por isso duas pessoas cegas pelas mesmas causas poderiam ser educadas da mesma forma. As pessoas com deficiência não são pacotes homogêneos de acordo a deficiência que possuem. O modelo deficitário ressaltado nesses cursos leva as pessoas que o fazem a acreditar que especialistas médicos vão resolver o problema da educação. Isso apenas reforça a idéia de que é o aluno com deficiência é que precisa se preparar para ser aceito na escola. Se fosse inclusão estariam discutindo o que a escola precisa fazer para atender todos os alunos. Nenhum desses cursos deixa de falar em legislação, pena que sejam apenas os artigos das leis que garantem a educação para as pessoas com deficiência, deveriam estar lendo a LDB inteira e não só um pedaço. Aí sim descobririam que avaliação é algo decidido pela escola e que ninguém é obrigado a dar prova em 50 minutos e notas de 0 a 10. Um curso que ensine seus alunos a respeito de como educar todas as crianças. Um curso que ensine a explorar o potencial de cada uma. Um curso que fale de escolas que atendam, com qualidade todo mundo. Um curso que ensine as leis e diretrizes da educação do país. Isso sim seria um curso inclusivo. Para não deixar a pessoa que me questionava na mão, fui ver se descobria algum curso com esse perfil. E descobri. Atende pelo nome de pedagogia. Educação inclusiva não é uma modalidade de ensino é a própria educação. Não é uma especialidade, se for, deixa de ser inclusiva. Precisamos de escolas que preparem os professores a serem educadores de todos? Claro que sim. As nossas faculdades de pedagogia hoje preparam seus alunos para serem educadores dos alunos "médios", uma aberração estatística inexistente na vida real. Precisamos de pedagogos que estejam preparados para educar pessoas. Todas as pessoas. Quando a formação dos professores for inclusiva ninguém vai precisar correr atrás de pseudo-especializações. O que todos nós precisamos mesmo é de boa educação. Descrição da imagem: desenho de adultos e crianças formando uma roda. São pessoas de várias etnias, cores, religião e condição física.
FÁBIO ADIRON (http://xiitadainclusao.blogspot.com/)
Março / 2010
Graças a Deus!?
Meu Deus!!!! Poderia esperar de tudo como resposta do governador. Mas, graças à Deus?
Colocar o nome do Autíssimo como resposta é realmente o fim do mundo. Deus não se mistura com politica Sr. Governador!!!
Leia e veja o vídeo do movimento dos professores no UOL, clicando aqui.
Colocar o nome do Autíssimo como resposta é realmente o fim do mundo. Deus não se mistura com politica Sr. Governador!!!
Leia e veja o vídeo do movimento dos professores no UOL, clicando aqui.
sexta-feira, 12 de março de 2010
... E a greve continua!
Continua a greve, que deverá se alastrar a partir de agora. De 7 a 15 dias esta greve deve atingir seu auge. Conhecendo o governo provavelmente eles "pensarão" em negociar se a greve ultrapassar estes dias e, também, se aumentar ou permanecer o indice acima de 60% de paralisação. Leia o que ocorreu na manifestação de hoje, publicado pela Folha Online.
Saiba mais...
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segunda-feira, 8 de março de 2010
GREVE!!!!!
Os professores do Estado de São Paulo decidiram entrar em greve após a assembléia da categoria. no dia 5 de março. Novamente será uma guerra de forças entre professores e governo. Nova assembléia está marcada para o dia 12, no MASP.
Isso para mim não é novidade, haja visto que houveram muitos motivos para a greve. Leia o artigo da Folha clicando aqui.
A Secretaria da Educação classifica como "greve política" (grande e velho argumento, afinal, qual greve que não seja política?). Agora, considerar que a avaliação dos professores como avanço a uma educação de classe é questionável. Sabemos (eu já presenciei isto) que professores que passaram muito bem, com notas altas em concursos eram péssimos professores (salvos exceções) e, professores que não passaram ou tinham notas baixas transmitiam seus conhecimentos com qualidade. Tudo é questionável. Até o que escrevi (riso)! Leia a versão da S.E. publicada no dia 5/3 pela Folha clicando aqui.
Isso para mim não é novidade, haja visto que houveram muitos motivos para a greve. Leia o artigo da Folha clicando aqui.
A Secretaria da Educação classifica como "greve política" (grande e velho argumento, afinal, qual greve que não seja política?). Agora, considerar que a avaliação dos professores como avanço a uma educação de classe é questionável. Sabemos (eu já presenciei isto) que professores que passaram muito bem, com notas altas em concursos eram péssimos professores (salvos exceções) e, professores que não passaram ou tinham notas baixas transmitiam seus conhecimentos com qualidade. Tudo é questionável. Até o que escrevi (riso)! Leia a versão da S.E. publicada no dia 5/3 pela Folha clicando aqui.