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Notícias (Feed UOL)

sexta-feira, 31 de julho de 2009

BULLYNG

Sei que este assunto está muito saturado pois sempre falam dele. Ma, convém sempre alertar. Como dizia Cazuza: "Eu vejo um museu de grandes novidades..." (O Mundo Não Para).

BULLYING

Como transformar atitudes agressivas em afeto.
O Bullying é um problema muito sério. Este tipo de comportamento pode fazer com que crianças e jovens se sintam magoados, assustados, doentes, solitários, envergonhados e tristes. Os “bullies” ou agressores podem bater, chutar, empurrar ou ainda podem falar mal, ameaçar, colocar apelidos maldosos ou intimidar as pessoas. Um agressor pode espalhar boatos mentirosos sobre alguém, pegar as coisas de outras crianças, tirar sarro de alguém ou deixar alguém de fora do grupo de propósito. Alguns agressores ameaçam as pessoas para tentar fazer com que elas façam coisas que elas não querem fazer. Bullying não é brincadeira!

O Bullying é um problema enorme que afeta muitas crianças. Um terço de todas as crianças diz que já foi alvo de bullying. Ser alvo de bullying faz com que as crianças se sintam muito mal. O stress de ter que lidar com os agressores faz com que as crianças e jovens se sintam doentes. A prática do Bullying faz com que as crianças não queiram brincar fora de casa ou ir para a escola. É difícil se concentrar nas tarefas escolares quando você está preocupado com a maneira como você vai ter que enfrentar o seu agressor. O Bullying aborrece todo mundo — e não somente as crianças que são os alvos. O Bullying pode fazer da escola um local assustador e pode ocasionar mais violência e mais stress para todo mundo. Por que os Agressores agem assim?
Alguns agressores querem atenção. Eles podem achar que praticando o bullying vão ser populares ou vão conseguir o que querem. A maioria dos agressores quer se sentir importante. Quando eles intimidam outra pessoa, isto pode fazer com que eles se sintam poderosos e fortes. Alguns agressores vêm de famílias onde todo mundo está sempre bravo e gritando. Provavelmente eles pensam que ficar bravo, usar palavrões e empurrar as pessoas é um jeito normal de agir. Alguns agressores simplesmente copiam o que vêem outra pessoa fazendo. Alguns também já foram alvos de bullying. Às vezes os agressores sabem que o que eles estão fazendo ou falando magoa as pessoas. Mas alguns agressores podem não ter idéia do quanto suas atitudes podem ser dolorosas para os outros. A maioria dos agressores não entende ou não se importa com os sentimentos dos outros. Os agressores frequentemente escolhem um alvo sobre o qual acreditam ter poder. Eles podem escolher crianças que se aborrecem facilmente ou que têm dificuldade para se imporem. Quando alguém tem uma forte reação, os agressores sentem que conseguiram o poder que queriam ter sobre aquela pessoa. Algumas vezes os agressores escolhem alguém que é mais inteligente do que eles ou que é diferente deles de alguma forma. Algumas vezes os agressores intimidam uma criança sem motivo algum.Bullying: o que fazer?
A boa notícia é que crianças e jovens que são agressores podem aprender a mudar suas atitudes. Professores, coordenadores, orientadores e os pais podem ajudar. Os agressores podem mudar se eles aprenderem a usar os seus poderes de maneiras positivas e com respeito. Por fim, se os agressores vão decidir mudar suas atitudes ou não, é uma escolha deles. Alguns agressores se tornam pessoas incríveis. Outros não aprendem nunca. A melhor maneira de se eliminar o Bullying é promover o diálogo aberto, transparente e honesto sobre questões que oprimem jovens e crianças. A ideia de se trabalhar com o preconceito e o bullying de uma forma pró-ativa surgiu da parceria com um programa já existente nos EUA chamado “Seja a Mudança”. O sucesso já atingido com o programa nos EUA e no Brasil permite o reconhecimento de mudanças importantes de atitudes em decorrência do aprendizado adquirido. Através de vivências marcantes e interativas, o programa leva adolescentes e adultos a uma exploração, cuidadosamente desenvolvida, sobre as formas como as pessoas se separam umas das outras, mostrando ao mesmo tempo como interromper este processo e começar a criar vínculos de afetividade e respeito. Os objetivos maiores do programa são: auxiliar no aumento da autoestima e valorização do ser humano; mudar a pressão negativa sofrida pelos jovens em seus grupos para que estes se tornem um local de apoio e segurança; eliminar o conformismo com a colocação de apelidos, bullying e todas as formas de violência.

Milene Thomas
Psicóloga, especialista em Dinâmica dos Grupos. Diretora da "Consentire - pelo desenvolvimento humano" e Coordenadora do programa "Seja a Mudança" no Brasil.
27 de julho de 2009

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O DISCURSO DO PAVOR


Só estou republicando o artigo de Fábio Adiron. Acho que não é necessário comentar pois o texto é auto-explicativo. É lamentável vivermos essa situação.


"As escolas públicas, em todos os âmbitos (municipais, estaduais e federais), estão cheias de problemas.Classes superlotadas. Professores mal remunerados. Questões de segurança pública. Instabilidade de gestão que muda a cada eleição.Por isso, de acordo com os inimigos da inclusão, é melhor deixar as crianças com deficiência na rede assistencialista particular.Desde que a rede assistencialista particular continue a se manter com... verbas públicas.Mais que isso, muitos dos profissionais que trabalham nessas instituições privadas, são funcionários públicos emprestados. Por sinal , eles odeiam quando perdem essa boquinha e tem de voltar a trabalhar em escolas de periferia, Conviver com a pobreza é muito desagradável.Há não muito tempo escrevi que menos de 300 dessas instituições recebiam do governo do estado 33 vezes mais dinheiro que as 5 mil escolas da rede estadual, para o atendimento de alunos com deficiência.Quem recebe tanto dinheiro precisa de argumentos para não perdê-lo. E o principal deles é que a escola pública é uma instituição falida. Para eles, quanto pior estiver a educação pública, melhor.O discurso dessa pessoas me lembra muito um discurso feito pela atriz Regina Duarte nas eleições de 2002, tentando convencer as pessoas pelo pavor.O pavor que se quer infundir aos pais é o da escola pública.Mas a escola pública resiste bravamente. Especialmente onde ela compartilha a gestão da escola com a comunidade que atende.É verdade que muitos professores da escola pública estão desmotivados. Só levam pancada de todos os lados. Da mídia, dos privatistas e, pasmem, até dos governantes que mesmo estando no poder há décadas alegam que o problema da educação não é dos seus governos.Depois de tanto tempo privatizando a "educação" de pessoas com deficiência apenas para mantê-las eternamente deficientes chegou a hora de investir em outra lógica.Claro que não vai funcionar da noite para o dia. Claro que surgirão dificuldades, erros, rejeição e problemas. Mas também é claro que só a rede pública é que vai ter a capacidade de atender todas as pessoas com deficiência (e não apenas alguns privilegiados que tem acesso à rede assistencialista privada).Entre o que já sabemos que não funciona e a possibilidade daquilo que pode funcionar, eu prefiro a esperança do novo.Ah, antes que eu esqueça. As escolas particulares também superlotam classes em nome do lucro. Seus professores vivem sob o risco de perderem o emprego. Estão cheias de problemas de segurança (drogas, bullying) e também não tem nenhuma estabilidade na gestão.
Descrição da imagem : cena de um homem apavorado por uma assombração."

FÁBIO ADIRON
http://xiitadainclusao.blogspot.com/
JULHO/2009

terça-feira, 28 de julho de 2009

Calendário de reposição de aulas na rede estadual de SP ficará a cargo de cada uma das escolas

200 dias??? Se realmente levarem a sério em relação a Gripe Suína, acho que teremos calendário aprovado por decreto (menos dias letivos). Ou será que teremos aulas até o Ano Novo?
Clique aqui e leia a reportagem.

Educação de SP adia volta às aulas para 17 de agosto por causa de gripe suína

Finalmente uma atitude sensata. Pode parecer festa mas, quem tem sua sã consciência sabe que este é o começo. Aguardem que acontecerão coisas que TODOS duvidam!!!
Leia a reportagem aqui.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

São Paulo estuda adiar início das aulas por causa da gripe suína

Estava comentando na escola à 2 semanas que do jeito que está andando a GRIPE SUÍNA iria afetar o início das aulas. Parece que minha "bola de cristal" funcionou mais uma vez. Leia a reportagem aqui.

Obs.: Não creio que haja o adiamento, pois isto significaria que o(s) governo(s) assumiriam o caos e a perda de controle da epidemia, além de provocar o pânico na sociedade. Mas, aguardemos...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Mobilização Nacional a favor da Educação Inclusiva

Recebi este e-mail e vale a pena publicar. Vamos participar pois vale a pena. Envie-mails. Vamos garantir o que é de direito!

Mobilização Nacional a favor da Educação Inclusiva. Participe!

A Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down vem através dessa carta pedir apoio à luta pela Educação de qualidade para alunos com e sem deficiência no nosso país.

Acreditamos que a educação inclusiva é base para a autonomia e para a vida independente e consideramos que o direito do aluno de estudar na classe comum da escola regular é um direito dele; constitui obrigação da família, da sociedade e do Estado.

Os caminhos precisam ser percorridos e o receio do novo não pode ser justificativa para retrocessos. Está provada a importância do convívio com os pares da mesma geração e a importância de aprender em conjunto, com todas as diferenças que formam a sociedade, da qual a escola é espelho.

A proposta de manter a educação segregada para crianças, adolescentes e jovens implica em abrir mão de um direito constitucional, dispondo de um direito que, por natureza, é definido como indisponível.

Se existem falhas, essas devem ser corrigidas, se faltam apoios e recursos, devemos exigi-los, tendo como base as mesmas leis que garantem às pessoas com deficiência a presença,o aprendizado e o convívio na sala de aula com as demais crianças.

Falar em educação não implica tratar apenas do hoje, mas também do amanhã e do futuro de pessoas com deficiência que um dia deixarão de ser alunos e que devem ter o direito de viver em sociedade e fazer suas próprias escolhas. Devem também ter direito de acesso aos apoios quando necessário, à saúde, à cultura, ao trabalho, ao lazer, ao envelhecimento com dignidade e ao pleno exercício da cidadania.

Como construir uma sociedade para todos sob a lógica da “separação”? Como pensar em pessoas com deficiência exercendo a cidadania se não tiverem o direito de frequentar a escola comum, lugar onde se formam todos os cidadãos?

A construção da Escola, com “e” maiúsculo, com educação de qualidade para todas as pessoas depende do esforço coletivo e seus resultados beneficiarão o conjunto da sociedade.

Lutamos e exigimos que na escola regular as pessoas com deficiência sejam atendidas em suas especificidades . Mas não vamos consentir que, sob o pretexto das “dificuldades do convívio e de apoios, da falta de capacitação e da dificuldade de aprendizado" e até mesmo de possíveis falhas – considerando que esta é uma mudança de paradigma para a escola e a sociedade - que os retrocessos aconteçam, com a tentativa de manter a política de segregação.

É preciso considerar a importância do Atendimento Educacional Especializado, fortalecido pelo Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008, que acontece necessariamente no contraturno atendendo às especificidades dos alunos com deficiência, assim como o Parecer nº 13/2009,que fortalece ainda mais o AEE e a Educação Inclusiva, direito indisponível e inquestionável garantido pela Constituição Federal nos art. 205, 206 e 208 e pelo art. 24 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ratificada pelo Brasil através do Decreto legislativo 186/2008, com status de emenda constitucional.

É importante considerar que, assim como a sociedade, a escola deve servir a todos (as) e levar em conta que a educação é essencial na vida de qualquer pessoa, bem como a convivência e o rompimento das barreiras do preconceito que os alunos com deficiência enfrentam. Quanto menor o convívio, mais as pessoas com deficiência serão consideradas como "especiais", que pertencem a um mundo à parte. Agindo desta forma, mais dificuldades deixaremos como legado para seu futuro, quando não mais estaremos presentes.

A Inclusão para a Autonomia não se efetiva sem o pertencimento; quem não pertence não faz parte. Para que isso aconteça, estudar junto é imprescíndivel.

Acreditamos que é justamente para evitar discriminar e segregar que a nossa Lei Maior garante esse direito que se traduz em dever para a família, sociedade e Estado, assim como a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que vigora no território nacional com valor de Emenda Constitucional garante a inclusão plena para pessoas com deficiência desde o seu nascimento.

Além das leis, devemos recorrer ao bom senso, pois se o que realmente queremos para as nossas e todas as vidas é a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade e o fim da discriminação, vamos permitir que crianças, adolescentes e jovens com deficiência cresçam incluídos, pertençam e saiam da invisibilidade, porque essa é uma necessidade humana.

Se as escolas ainda não são acessíveis e adequadas, temos a nossa parcela de responsabilidade. Cabe também à sociedade civil promover mudanças através do controle social e exigir do Poder Público o que é de direito.

Vamos lutar sim, mas por uma Política de Estado que garanta a alunos com deficiência e suas famílias que a educação inclusiva ou a Educação para todos (as) seja realidade sem volta em todo Brasil, e que todos os alunos com deficiência sejam atendidos em suas especificidades, sem prejuízo de frequentar a escola e conviver com todos e todas que dela fazem parte, alunos com e sem deficiência e todos(as) diferentes entre si.

A SEESP/MEC cumpre com a sua obrigação ao entender, compreender e definir o Atendimento Educacional Especializado de acordo com a Constituição Federal de 1988 e a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, em benefício dos 25 milhões de brasileiros com deficiência e suas famílias.

Por isso, convido-os (as) a enviar mensagens aos parlamentares e ao Ministro da Educação em apoio à Educação Inclusiva sem restrições, Educação Inclusiva para Todos (as)

Para enviar e-mails aos parlamentares entre no site www.camara.gov.br

Para enviar e-mails ao Ministro Fernando Haddad segue abaixo o endereço eletrônico do chefe de gabinete

Ministro da Educação - Fernando Haddad

Chefe de Gabinete

João Paulo Bachur

E-Mail: chefiadegabinetegm@mec.gov.br

Claudia Grabois
Presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down
17 de Julho de 2009

sábado, 18 de julho de 2009

Primeiro juiz cego do país irá atuar na Justiça do Trabalho

Esta história para quem lida com deficiências parece banal só mudando os personagens. Para quem não lida é uma história inédita na qual se pode emocionar ou não.
Para mim: "Até quando temos que provar à sociedade que: podemos, conseguimos e realizamos?"
Fico indignado com isto. Estou há 28 anos na militância dos direitos das pessoas portadoras de deficiência e sempre ouço, leio e vejo as mesmas notícias. É... (a conclusão desta reticências é sua). Clique aqui e leia o texto da Folha.


OBS.: Não sou contra a notícia. Sou a favor. Apenas estou indignado que sempre temos que provar à sociedade em pleno Séc. XXI.

Blitz flagra falta de higiene na merenda

Existem notícias que o título já declara todo o seu sentido. Esta é uma que quem trabalha já presenciou e nunca comentou. Leia o texto pubçicdo na Folha clicando aqui.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Pais e Professores > Vídeos EDUCATIVOS

No UOL/Educação há uma relação de vídeos interessantes para pais e professores. Vale a pena conferir. Clique aqui.

Professor: hora de recarregar a bateria

Texto de Içami Tiba:
"...As férias são das aulas, mas a mente e o corpo não devem parar de aprender e de se movimentar nunca." Clique aqui e leia o texto.

Profissão de professor atrai cada vez menos os jovens, afirma UE

Quem pensa que é só no Brasil que ocorrem certas "coisas", eis que aparecem notícias, no mínimo, curioso. Mas a realidade em relação à educação mundial é triste e desolador. Afinal, cortar a fonte do saber é melhor para a manutenção do poder. Clique aqui e leia o texto na íntegra.