Seja bem vindo!!!

Notícias (Feed UOL)

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O DIREITO AO TRABALHO!!!!

Pensei muito sobre este texto que irei colocar. Já tinha visto acontecer com alguns colegas e não tinha pensado que ocorreria comigo. Redijo sobre a falta de "bom senso" que tenho passado. Afinal, são um ano e meio de luta para poder voltar a trabalhar com honra. Em novembro/07 passei a sentir um problema que mudaria muito minha forma de pensar sobre o trabalho. Passei a ter o que muitos colegas têm: a tendinite. Até aí, nada de mais que uma fisioterapia não resolva ou uma acupuntura. Mas, com o passar do tempo, agravou-se pois além de professor, sou um cadeirante e dependo exclusivamente de meus braços para as necessidades mais básicas, como me deslocar, ir ao banheiro, etc. Voltei ao médico. Descubro que é crônico. E mais! Tenho que diminuir minha rotina pois a cirurgia não é a minha solução.. Como fazê-lo? Falar para alguém de "braço-curto" é fácil. Trabalho em duas redes (estadual e municipal) com carga girando 55 aulas semanais, dependo (como todos) destes empregos para levar o meu dia pois tenho gastos extras. O médico sugeriu a mudança de função (readaptação). Trabalhei muito com a minha cabeça sobre largar meus alunos (apesar da maioria querer se afastar deles). Por ser uma questão de saúde não tive opção. Acatei. Isto foi só o começo do martírio!

Na Prefeitura, foram necessários 2 meses e, no final de janeiro/08 tive autorizada a minha readaptação inicial de 2 anos (pois é de praxe para após pegar a definitiva). E mais, continuo fazendo o que gosto: TRABALHAR JUNTO COM OS ALUNOS em projetos especiais, como por exemplo o xadrez e Grêmio Estudantil. Mas, no Estado não ocorreu isto. AINDA estou em licença-saúde desde aquela época, tentando mudar de função, toda documentação exigida já foi entregue e continuo nesta luta. LUTAR PARA PODER VOLTAR A TRABALHAR!!! É brincadeira????

O Estado não fez nenhuma convocação para avaliação médica. Apenas vejo os peritos anotando dados que já foram anotados em mais de 10 ou 15 vezes que já fui ao DPME. Sinto-me mal por receber salário e não trabalhar. Sei que não posso voltar por questão de saúde mas sei que tenho condição de assumir outras funções na unidade que trabalho.

Enfim... A luta continua!

Este texto pode ser um desabafo para alguém que queira ler neste blog, ou passe a mesma situação que eu, ou alguém visite este blog. Mas aí está o alerta.